25/10/2011 - Ibama multa empresa que importou lixo hospitalar em R$ 6 mi
25/10/2011
Os dois contêineres com 46 toneladas de material devem ser devolvidos aos EUA, e o responsável pela importação, o empresário Altair Teixeira de Moura, deve arcar com os custos da devolução
											
 Os dois contêineres com 46 toneladas de lixo classificado como 
hospitalar, apreendidos pela Receita Federal no Porto de Suape, na 
região metropolitana de Recife, devem ser devolvidos ao país exportador,
 os Estados Unidos, e o responsável pela importação, o empresário Altair
 Teixeira de Moura, deve arcar com as custas da devolução. Além disso, o
 Ibama autuou a empresa dele em R$ 6 milhões por danos causados ao meio 
ambiente. Essa é a postura do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) em 
relação às cargas identificadas como "tecido de algodão com defeito" e 
que na verdade eram lençóis com manchas suspeitas de sangue e de outras 
secreções humanas, com logomarcas de vários hospitais norte-americanos, 
além de cateteres, seringas e luvas usadas. Os contêineres foram apreendidos nos dias 11 e 13 de outubro. Antes 
deles, outros seis contêineres - com cargas de mesma identificação - 
foram recebidos por Moura, dono da empresa Na Intimidade, de Santa Cruz 
do Capibaribe. Nos galpões da Império do Forro de Bolso (nome fantasia 
da Na Intimidade) nos municípios de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e
 Caruaru, todos interditados pela vigilância sanitária e polícia - havia
 um total de 25 toneladas de tecidos com as mesmas características da 
carga retida no porto. Amostras estão sendo analisadas pelo Instituto de Criminalística 
(IC). O laudo deve ser concluído nesta semana. De acordo com o Ibama, as
 25 toneladas devem ser incineradas por uma empresa especializada, 
também custeada pela Na Intimidade. "Muitos dos lençóis encontrados nos 
galpões apresentavam dejetos e alguns vinham com eletrodos utilizados em
 exames cardíacos", afirmou a superintendente regional do Ibama, Ana 
Paula Pontes, com base em depoimentos de pessoas que lidavam com o 
material e depuseram em inquérito instaurado pela Polícia Civil. Defesa O advogado do importador, Gilberto Lima, diz que o Ibama se antecipou
 ao fazer a acusação, "não teve a cautela de esperar o laudo do IC" para
 comprovar se os tecidos estão contaminados. "São tecidos limpos e 
novos, sobras de diversas fábricas de empresas norte-americanas e que 
serviam de matéria prima para fazer forro de bolso", diz ele. Quanto aos
 contêineres retidos no porto, ele afirma que Altair foi vitima de 
engano, pois não teria importado material usado. O advogado pretende 
responsabilizar a empresa exportadora Texport Inc. O trâmite de devolução não é simples. De acordo com o inspetor da 
Receita Federal no Porto de Suape, Carlos Eduardo, o procedimento usual 
nestes casos é o da incineração da carga. Para haver a devolução, como 
quer o Ibama, é preciso, primeiramente, saber se os Estados Unidos 
aceitam a carga de volta. Segundo ele, as negociações visando a 
devolução ficarão a cargo do Ministério das Relações Exteriores. A 
Polícia Federal assumiu a responsabilidade pelo caso e conta com a 
colaboração da polícia federal norte-americana (FBI) nas investigações. (Fonte:www.istoe.com.br)
 
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